Luso-descendente publica livro sobre a guerra colonial… e não só

“A busca da identidade, através da abordagens sobre o Estado Novo, a guerra colonial e a emigração ‘a salto’, é o tema central do primeiro livro de Mickaël Oliveira, que assina como Mickão C. de Oliveira. Depois de uma passagem pelo jornalismo, o jovem luso-descendente, com origens em Pombal, estreia- -se agora na literatura com o título Nenhum lugar é vário, uma obra cuja história tem como pano de fundo “muitos dos lugares do Outeiro do Louriçal”, terra natal dos avós paternos do escritor, com a qual o autor teve sempre “uma relação muito forte”. Lire la suite →

Este texto é um magnífico epitáfio à língua de Camões

Redacção – Declaração de Amor à Língua Portuguesa

Vou chumbar a Língua Portuguesa, quase toda a turma vai chumbar, mas a gente está tão farta que já nem se importa. As aulas de português são um massacre. A professora? Coitada, até é simpática, o que a mandam ensinar é que não se aguenta. Por exemplo, isto: No ano passado, quando se dizia “ele está em casa”, ”em casa” era o complemento circunstancial de lugar. Agora é o predicativo do sujeito.”O Quim está na retrete”: “na retrete” é o predicativo do sujeito, tal e qual como se disséssemos “ela é bonita”. Bonita é uma característica dela, mas “na retrete” é característica dele? Meu Deus, a setôra também acha que não, mas passou a predicativo do sujeito, e agora o Quim que se dane, com a retrete colada ao rabo. Lire la suite →

Um novo formato de livro digital: literatura infantil no Facebook

Por Aline Frederico
Coluna High Tech

Ler livros e contar histórias são ótimas maneiras de transmitir a herança da nossa língua e cultura aos pequenos, de transportar a eles e a nós mesmos para outros mundos e lugares e vivenciar o que têm de único e maravilhoso, especialmente quando esse lugar está longe e tem aspectos tão diferentes de onde se vive agora.

Os livros em papel têm toda uma magia especial que envolve o toque, o virar da página, o cheirinho da tinta no papel, que são insubstituíveis. Os livros digitais, por sua vez, apresentam outras possibilidades de narrativa e de engajamento com as histórias. Além disso, muitas vezes seu acesso é muito mais fácil aos Brasileirinhos espalhados pelo mundo porque podem ser comprados ou acessados gratuitamente em poucos cliques.
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Brinquedos e brincadeiras da (nossa) cultura indígena

Por Mirela Estelles
Coluna Brincando

Para comemorar o dia de hoje – 19 de abril – gostaria de relembrar alguns brinquedos e brincadeiras presentes na cultura indígena. Quando estava na escola, recordo que este era um dia onde costumávamos nos vestir de índio, com cara pintada e pena na cabeça. Dançávamos em roda e soltávamos um som pela boca “ Uhuhuhuhuhuhu”.
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Voltando às raízes

Por Rita Turner
Coluna Culinariando

Esse mês o assunto é a mandioca, aipim, macaxeira, maniva. Raiz de muitos nomes.  As palavras mandioca e aipim vêm do tupi. Mandioca vem de mandi-ó ou mani-oca, que significa “casa de Mani” (Mani é uma deusa que se transforma em mandioca) e aipim vem do termo ai’pi, que significa  “o que nasce do fundo”, referindo-se à condição de tubérculo.
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Não vai ter Dia do Índio

Editorial
Por Felicia Jennings-Winterle
Plataforma Brasileirinhos, Editora

Abril é o mês do Dia do Índio (19/4), do Dia Internacional do Livro Infantojuvenil (2/4), do Dia Nacional do Livro Infantojuvenil, Dia do Monteiro Lobato (18/4), Dia de Tiradentes (21/4), Dia do Descobrimento do Brasil, Dia do Planeta Terra (22/4), Dia da Educação (28/4). É um mês cheio de festividades e um que dá muitas oportunidades para (re)pensarmos sobre nossos conceitos, nossos valores… sobre nossas heranças.
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A história não terminou

A operação golpista está em marcha e, agora, fortalecida pelo apoio de extratos mais ricos da população, promovido e exposto pelos grandes meios de comunicação, a televisão à frente de todos. Está mais clara e mais explícita a opção protofascista, que se expressa na negação da política, dos políticos, dos partidos, da via democrática, enfim. Coroando o festival de aberrações, essa opção se faz ainda mais clara na recuperação do discurso autoritário e, consequência, rescaldo seu, na opção pela intolerância que logo transmuda para violência física covarde que muito nos lembra os pogroms dos camisas pretas (coincidentemente ou não, um símbolo que ressurge) da infância do hitlerismo e muito comum em todas as hipóteses de fascismo. Lire la suite →